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Como Lidar com Ataques de Pânico

Quarta-feira, 18 Junho, 2025

Ritmo cardíaco acelerado, suores frios, palpitações, tonturas, vertigens, formigueiro nas mãos e pés, dores musculares …

São-lhe familiares estas sensações? 

Estas são as principais queixas dos pacientes que experienciam um ataque de pânico. Muitas vezes as pessoas deslocam-se às urgências, após o ataque de pânico, pois o medo de perder o controlo ou até de morrer, são iminentes.

Mas porque sentimos tudo isto de um modo avassalador? 

O ataque de pânico é uma resposta com grande expressão reativa do sistema nervoso, perante uma exposição a grande stresse, ansiedade e/ou trauma. São cada vez mais comuns, derivado ao estilo de vida atual, com grande pressão nos vários papéis que desempenhamos.

Os ataques de pânico são repentinos e intensos, causando uma forte sensação de mal-estar e medo incontrolado, durante minutos. Se o stresse for intenso, estes podem reaparecer diariamente, durante semanas e até meses.

Muitas vezes não percebemos as situações que nos podem causar ataques de pânico, ou seja, não percebemos quais os gatilhos emocionais que os originam, e a ajuda de um psicólogo é fundamental para ajudar a identificar estes gatilhos emocionais e a extinguir totalmente, estas sensações.

Para além de pedir ajuda psicológica deve, perante um ataque de pânico iminente:

– Inspirar por cerca de 7 a 10 segundos e expirar de seguida, no mesmo tempo. Deve repetir as vezes necessárias até que se sinta mais tranquilo.

– Dizer a si mesmo que não é um medo real, mas sim uma resposta cerebral a uma dada situação.

– Procure relaxar os músculos.

– Afaste-se do local ou situação.

– Pense em algo que lhe traga pensamentos positivos.

– Respire ar puro.

– Ligue a um familiar ou amigo, que tenha conhecimento dos seus ataques de pânico e seja para si um elemento securizante. As palavras deste vão tranquilizá-lo.

Procure ajuda se se identificou com este texto pois os ataques de pânico não são uma condição de saúde a banalizar. As suas consequências a longo prazo são avassaladoras. Podem gerar-se novas fobias ou dependências, incapacidade laboral, isolamento social e outros problemas emocionais como a depressão.

Lembre-se que não está sozinho, e procurar ajuda é um ato de coragem. Procurar apoio profissional pode fazer toda a diferença.

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Bárbara Sebastião

Psicóloga clínica, com especialização em neuropsicologia. Experiência com crianças, adolescentes, adultos e idosos, nas áreas de avaliação, estimulação cognitiva e psicoterapia de apoio.

Porquê deslocar-se, se vamos ter consigo?

Uma experiência verdadeiramente conveniente e diferenciadora.
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