Como Lidar com Ataques de Pânico
O ataque de pânico é uma resposta com grande expressão reativa do sistema nervoso, perante uma exposição a grande stresse, ansiedade e/ou trauma.
Ritmo cardíaco acelerado, suores frios, palpitações, tonturas, vertigens, formigueiro nas mãos e pés, dores musculares …
São-lhe familiares estas sensações?
Estas são as principais queixas dos pacientes que experienciam um ataque de pânico. Muitas vezes as pessoas deslocam-se às urgências, após o ataque de pânico, pois o medo de perder o controlo ou até de morrer, são iminentes.
Mas porque sentimos tudo isto de um modo avassalador?
O ataque de pânico é uma resposta com grande expressão reativa do sistema nervoso, perante uma exposição a grande stresse, ansiedade e/ou trauma. São cada vez mais comuns, derivado ao estilo de vida atual, com grande pressão nos vários papéis que desempenhamos.
Os ataques de pânico são repentinos e intensos, causando uma forte sensação de mal-estar e medo incontrolado, durante minutos. Se o stresse for intenso, estes podem reaparecer diariamente, durante semanas e até meses.
Muitas vezes não percebemos as situações que nos podem causar ataques de pânico, ou seja, não percebemos quais os gatilhos emocionais que os originam, e a ajuda de um psicólogo é fundamental para ajudar a identificar estes gatilhos emocionais e a extinguir totalmente, estas sensações.
– Inspirar por cerca de 7 a 10 segundos e expirar de seguida, no mesmo tempo. Deve repetir as vezes necessárias até que se sinta mais tranquilo.
– Dizer a si mesmo que não é um medo real, mas sim uma resposta cerebral a uma dada situação.
– Procure relaxar os músculos.
– Afaste-se do local ou situação.
– Pense em algo que lhe traga pensamentos positivos.
– Respire ar puro.
– Ligue a um familiar ou amigo, que tenha conhecimento dos seus ataques de pânico e seja para si um elemento securizante. As palavras deste vão tranquilizá-lo.
Procure ajuda se se identificou com este texto pois os ataques de pânico não são uma condição de saúde a banalizar. As suas consequências a longo prazo são avassaladoras. Podem gerar-se novas fobias ou dependências, incapacidade laboral, isolamento social e outros problemas emocionais como a depressão.
Lembre-se que não está sozinho, e procurar ajuda é um ato de coragem. Procurar apoio profissional pode fazer toda a diferença.
Psicóloga clínica, com especialização em neuropsicologia. Experiência com crianças, adolescentes, adultos e idosos, nas áreas de avaliação, estimulação cognitiva e psicoterapia de apoio.
O ataque de pânico é uma resposta com grande expressão reativa do sistema nervoso, perante uma exposição a grande stresse, ansiedade e/ou trauma.