A dispraxia verbal trata-se de um distúrbio neurológico que afeta a capacidade de planear e coordenar os movimentos necessários para produzir uma fala clara e articulada, mesmo quando a musculatura envolvida está intacta.
As pessoas com esta patologia podem ter dificuldades em formar as palavras corretamente, e a sua fala pode ser imprecisa, inconsistente e difícil de compreender. Esta condição é geralmente causada por problemas na parte do cérebro que controla a musculatura envolvida na fala, embora as capacidades cognitivas em geral se mantenham relativamente preservadas.
A dispraxia verbal pode manifestar-se em diferentes idades, mas geralmente é identificada nos primeiros anos de vida da criança, quando ela está aprender a falar e a desenvolver a linguagem. Muitas vezes, os primeiros sinais podem ser observados por volta dos 2/3 anos de idade, quando as crianças começam a formar palavras e frases.
É importante perceber que a dispraxia verbal é diferente das dificuldades normais de linguagem que algumas crianças podem enfrentar durante o desenvolvimento da fala. Crianças pequenas passam por fases de aprendizagem da linguagem e podem ter dificuldades temporárias para articular certos sons ou palavras. A dispraxia verbal é mais complexa e persistente e as crianças com esta patologia têm dificuldades em planear e coordenar os movimentos precisos necessários para a fala.
Se os pais ou cuidadores notarem que a criança tem dificuldades significativas em articular palavras, formar frases de maneira consistente ou apresenta uma fala difícil de entender numa idade em que a maioria das crianças já fala com mais clareza, é aconselhável procurar avaliação de um terapeuta da fala. É fundamental que a intervenção ocorra o mais cedo possível, uma vez que isso pode contribuir para melhorar a comunicação verbal bem como o desenvolvimento global da criança a nível social e escolar.
Saúde e Apoio Domiciliário
As quedas estão identificadas como um dos principais fatores de dependência na terceira idade e um dos fatores de risco para a mortalidade da pessoa idosa. É por isso de extrema importância a prevenção diária de quedas nesta população, especialmente no Outono/Inverno.
