Fisiolar

Jejum intermitente na primeira pessoa

Sexta-feira, 15 Abril, 2022

Desde tenra idade que a Inês usava a comida como forma de se recompensar ou de se castigar, mas um dia isso mudou. A criança cheinha que sempre fora, dera lugar a uma adolescente sem problemas aparentes de peso. A adolescente Inês privara o seu corpo de alimento de uma forma tão violenta, que se vira obrigada a ter acompanhamento numa consulta de distúrbios alimentares. Na cabeça da Inês era o peso que a definia como pessoa, mas estava tão errada…

Ao entrar na fase adulta da sua vida aconteceu o oposto. Comia porque estava cansada, comia exageradamente porque estava feliz, comia o que não devia sempre que estava triste, enfim, a Inês comia muito mais do que precisava e consequentemente foi ganhando peso, cada vez mais, até ficar obesa.

A Inês casou-se, foi mãe e foi acrescentando cada vez mais números na balança ...

Aos 35 anos já tinha experimentado todo o tipo de dietas, a dos famosos, a dieta de só comer sopa de tomate, a do médico espanhol e tinha consultado vários nutricionistas mas sempre sem sucesso a longo prazo. A Inês perdia peso enquanto era acompanhada, mas assim que atingia o peso pretendido e deixava de ter acompanhamento o peso voltava e ainda trazia de bónus mais alguns quilos.

Definitivamente este não era o caminho para a Inês, sentia-se triste, desiludida consigo própria e estava constantemente a auto sabotar-se, mais uma vez, na cabeça da Inês era o peso que a definia…

Foi já perto dos 40 anos, quando começou a ter problemas sérios de saúde que a Inês ouviu falar pela primeira vez de um plano alimentar que não era uma dieta, mas sim um estilo de alimentação que privilegiava grandes períodos de jejum, durante os quais o corpo passava por várias fases de desintoxicação.

Saber mais sobre sobre este "jejum intermitente" ...

Na sua procura para saber mais sobre este “jejum intermitente”, a Inês consultou um nutricionista que aplicava este método e finalmente obteve resultados duradouros. Sem suplementos, sem químicos, sem imposições, a Inês deixou de usar a comida para compensar o seu estado emocional e começou a tirar proveito da energia que sentia enquanto fazia jejum. Na janela temporal em que se podia alimentar, escolhia alimentos que a nutrissem verdadeiramente, a chamada comida de verdade!

A Inês ganhou energia, vitalidade e finalmente conseguiu sentir que não fazia dieta para manter o peso, apenas mudou as horas em que se alimentava. A Inês tem agora 43 anos, um peso saudável e nunca se sentiu tão bem.

Até hoje, a Inês mantém o jejum intermitente, deixou de ter compulsões alimentares e sente-se feliz com este estilo de vida!
 
Texto ficcional baseado em fatos reais.
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Adriana Mesquita

"Contadora de estórias"

Numa taça misturo: um pouco da experiência da minha vida, com factos de outras tantas vidas, adiciono um punhado de emoções e levo tudo para uma folha de papel. No final acontece magia que partilho com quem me lê.

Porquê deslocar-se, se vamos ter consigo?

Uma experiência verdadeiramente conveniente e diferenciadora.
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