Classificar o recém-nascido (RN) quanto ao seu peso, idade gestacional (IG) e estado nutricional é importante na identificação das morbilidades mais comuns nos RN.
As alterações no crescimento do feto, tanto para mais como para menos, até o momento do parto dá-nos condições para analisar alguns distúrbios de crescimento ou alterações metabólicas.
A identificação precoce relacionadas a classificação do RN é importante para prevenção imediata e tratamento do RN. Alguns fatores podem influenciar no desenvolvimento do feto como a idade materna; estilo de vida, alimentação, condições ambientais, hábitos, assistência pré-natal, doenças maternas, tipos de parto, gestações anteriores, entre outros.
Classificação do recém-nascido
No que respeita ao peso, o RN que nasce com peso abaixo de 1.000 g é classificado como recém-nascido extremo baixo peso; os que nascem com peso de 1.000 g à 1.449 g são classificado como recém-nascidos de muito baixo peso e os recém-nascidos com 1.500 g à 2.500 g são classificado como recém-nascido de baixo peso.
Quanto à idade gestacional, o RN é classificado como recém-nascido pré-termo extremo (menos de 30 semanas de IG); recém-nascido muito prematuro (de 30 à 33 semanas e 6 dias); recém-nascido pré-termo tardio (de 34 à 36 semanas e 6 dias); recém-nascido termo ( de 37 à 41 semanas e 6 dias) e recém nascido pós-termo (mais de 41 semanas).
O RN pode ainda ser classificado pelo tamanho como recém-nascido pequeno para a idade gestacional (PIG); recém-nascido adequado para a idade gestacional (AIG) e recém-nascido grandes para a idade gestacional (GIG). A classificação é feita pelo estado nutricional por meio da avaliação do peso e da IG, de acordo com as curvas de crescimento fetal padronizadas.
As classificações servem para identificar as especificidades físicas, fisiológicas e comportamentais de cada RN, adaptando o tratamento adequado diminuindo ou eliminando as morbilidades.
A intervenção da fisioterapia em recém-nascidos
A fisioterapia desenvolve um trabalho importante no que se refere ao estímulo neurológico e motor, na parte respiratória para o desenvolvimento e maturação pulmonar, ajudando a prevenção de doenças, remoção de secreções, atelectasias, desconfortos e insuficiência respiratórias, causados por doenças relacionadas com o período neonatal, dentro das unidades de terapias intensivas neonatais (UTINs) até o follow up do bebé de risco.