Paraparesia Espástica Familiar
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A paraparesia espástica familiar (PEF), também conhecida como paraplegia espástica hereditária ou doença de Strumpell-Lorain, é uma doença neurológica rara e hereditária que afeta os neurónios motores da medula espinhal. É caracterizada por espasticidade muscular e fraqueza nos membros inferiores, que podem progredir para os membros superiores e outras partes do corpo.
O principal sintoma desta patologia é a dificuldade em andar, devido à fraqueza e à espasticidade nos membros inferiores. Ambos os membros são afetados, de forma simétrica, sendo que a espasticidade afeta principalmente os músculos extensores da perna, flexores do joelho, adutores da anca e extensores dos pés.
O padrão de marcha típico, denominado como “marcha espástica”, corresponde a dificuldade em colocar os dedos dos pés para cima, com tendência a arrastar a ponta dos dedos no solo, diminuição da passada e do equilíbrio.
Não há cura para esta patologia e o tratamento é focado no alívio dos sintomas e na prevenção de complicações, através de medicação, podendo esta ser utilizada para reduzir a espasticidade e controlar a dor, melhorar a comunicação entre os neurónios, diminuir a inflamação e atrasar a progressão da doença.
A fisioterapia ajuda a manter a força muscular e a flexibilidade, a melhorar a postura e a prevenir complicações, como úlceras de pressão. A terapia ocupacional ajuda a desenvolver estratégias para lidar com as limitações físicas facilitando a realização das atividades da vida diária. A ajuda psicológica também pode ajudar a lidar com as emoções e os desafios associados à doença.
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